FALAR EM PÚBLICO: Ação de formação dinamizada na Biblioteca Escolar de Campo de Besteiros

O ensino da oralidade constitui um dos grandes desafios que se colocam à disciplina de português no atual contexto. 

A importância fulcral das competências relacionadas com o saber ouvir e o saber falar é reconhecida pelo Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, documento que lhes atribui uma centralidade compatível com a relevância que assumem para o exercício completo da cidadania e para o desenvolvimento profissional e pessoal. 

É também hoje sobejamente consensual que o domínio da oralidade não resulta de um inatismo mais ou menos fatalista, dominado por uns e inacessível a outros. Pelo contrário, a oralidade ensina-se e aprende-se, trabalha-se e desenvolve-se. Ciente desta realidade, a escola tem de assumir o papel de ensinar efetivamente a oralidade, em todas as dimensões, em todos os ciclos de ensino e mobilizando todos os instrumentos disponíveis. (Carla Marques, Editorial. Revista Palavras. APP, n.º 60-61, 2023).

No dia 31 de janeiro, pelas 15h00, Carla Marques, doutorada em Língua Portuguesa, autora de manuais escolares e de gramáticas escolares e consultora permanente do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, dinamizou duas sessões formativas na Biblioteca Escolar de Campo de Besteiros, destinada aos alunos do 7º F e aos professores de Português do Agrupamento de Escolas de Tondela Tomaz Ribeiro, partilhando práticas e conteúdos suscetíveis de serem mobilizados no processo de ensino/aprendizagem da ORALIDADE.

Alunos e docentes reconheceram a importância fundamental deste tipo de formação no desenvolvimento de uma das competências mais valorizadas atualmente: A COMUNICAÇÃO EM PÚBLICO.

Efetivamente, dominar a arte de falar bem deve ser um dos principais objetivos de qualquer profissional. À escola compete contribuir, o mais possível, para a formação integral dos alunos e abrir caminhos para o exercício de uma cidadania ativa.

Rosa Fernandes ( Professora Bibliotecária AETTR)